* São dois os mais fortes dos guerreiros: o tempo e a paciência.

* Em todos os seus sonhos mais belos o homem nunca soube inventar coisa mais bela do que a natureza. (Alphonse de Lamartine)

* Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem seu verdadeiro Amor.(Paulo Coelho)

* O verdadeiro artista não dá atenção ao público. O público para ele não existe.(Oscar Wilde)

* Dinheiro é como o adubo: só serve quando espalhado

* O trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio.(Voltaire)

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"I don't ponder, dream."

Friday, August 24, 2007

A árvore e seus frutos



A árvore e seus frutos

O guerreiro lembra-se do passado. Conhece a Busca Espiritual do homem, sabe que ela já escreveu algumas das melhores páginas da História.

E alguns de seus piores capítulos; massacres, sacrifícios, obscurantismo. Foi usada para fins particulares, e viu seus ideais servirem de escudo para manipulações terríveis.

O guerreiro já ouviu comentários do tipo: "como vou saber se este caminho é sério?" Viu muita gente abandonar a busca por não saber responder a esta pergunta.

O guerreiro, porém, não tem dúvidas; segue uma fórmula infalível. "Pelos frutos, conhecereis a árvore", disse Jesus.

Ele segue esta regra, e não erra nunca.

Os frutos de quem não quer ouvir

Um profeta chegou em uma grande cidade da Pérsia, e multidões se reuniam à sua volta todas as manhãs. Mas o tempo foi passando, e sua presença deixou de ser novidade.

- Já sabemos tudo que nos tinha para dizer – comentavam, indo em busca de um novo profeta para ensinar-lhes o caminho.

Mesmo sem ninguém para escutá-lo, o profeta continuava indo até a praça, fazer seu sermão.

- Por que insiste em continuar aqui? – perguntou um menino. - não vê que fala sozinho?

- Todo aquele que tem coragem de dizer o que sente na alma, está em contato com Deus. Eu procuro escutá-lo quando estou falando.

"O fato de ter uma platéia de vez em quando, não muda nada”.

Os frutos de quem não quer receber

Durante um jantar no mosteiro de Sceta, o padre mais idoso levantou-se para servir água aos outros. Foi de mesa em mesa com muito esforço, mas nenhum dos padres aceitou.

"Somos indignos do serviço deste santo", pensavam.

Quando o velho chegou na mesa do abade João Pequeno, este pediu que enchesse seu copo até a borda. Os outros monges olharam horrorizados. No final do jantar, cercaram João Pequeno:

- Como pode julgar-se digno de aceitar aquela água? Não percebeu o sacrifício que ele estava fazendo para servi-lo?

- Como posso impedir que o bem se manifeste? Vocês, que se acham santos, não tiveram humildade para receber, e o pobre homem não teve a alegria de dar.

Os frutos do coração humano

A tradição sufi conta a história de um rei que procurava bons pintores para decorar o seu palácio. Duas equipes - uma grega e uma chinesa – compareceram com seus melhores artistas, tentando conseguir um trabalho que renderia milhares de moedas de ouro.

Como teste, o rei pediu que cada uma decorasse uma parede de uma das salas. Para que um grupo não visse o trabalho do outro, escolheu paredes opostas e colocou uma cortina no meio.

Os chineses pintaram a sua com o maior cuidado, enquanto os gregos apenas poliam sem parar a superfície da outra. Chegou finalmente o dia em que o rei resolveu remover a cortina, e comparar os resultados.

De um lado viu a bela pintura chinesa. Na outra parede, que havia sido polida até transformar-se num espelho, o rei também viu a bela pintura chinesa - mas com sua própria imagem no meio.

- Este é melhor - disse o rei. E os gregos ganharam o emprego, porque souberam lidar com os frutos escondidos no coração humano.


http://www.warriorofthelight.com

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