A repetição faz a perfeição, os passos nos trazem a evolução... As últimas páginas da agenda, ultimamente abandonada (trocada pelo blog) é o desabafo. Praticamente dois meses em branco. Ano louco esse, cheio de mudanças, das piores às melhores, no entanto sempre do crescimento ao crescimento... descobrindo as pessoas, me redescobrindo... sempre a mesma com um algo a mais! I Escrevo diante da janela aberta. Minha caneta é cor das venezianas: Verde!... E que leves, lindas filigranas Desenha o sol na página deserta! Não sei que paisagista doidivanas Mistura os tons... acerta... desacerta... Sempre em busca de nova descoberta, Vai colorindo as horas quotidianas... Jogos da luz dançando na folhagem! Do que eu ia escrever até me esqueço... Pra que pensar? Também sou da paisagem... Vago, solúvel no ar, fico sonhando... E me transmuto... iriso-me... estremeço... Nos leves dedos que me vão pintando! Mario Quintana - A Rua dos Cataventos COMO EU DISSE ANTES: Engenheiros, eu amo!!!!! Paralamas ainda em primeiro, claro! e no trabalho só ouço Papas!
Você me faz correr demais os riscos dessa Highway Você me faz correr atrás do horizonte dessa Highway Ninguém por perto, silêncio no deserto, Deserta Highway Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar Mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir. Não queremos ter o que não temos... Nós só queremos viver Sem motivos, nem objetivos, estamos vivos e isso é tudo. É, sobretudo a lei da Infinita Highway. Quando eu vivia e morria na cidade, eu não tinha nada. Nada a temer Mas eu tinha medo, medo dessa estrada. Olhe só, vê você. Quando eu vivia e morria na cidade Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor. Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava E à noite eu acordava banhado em suor Não queremos lembrar o que esquecemos Nós só queremos viver Não queremos aprender o que sabemos Não queremos nem saber Sem motivos, nem objetivos. Estamos vivos e é só Só obedecemos à lei da Infinita Highway Escute, garota, o vento canta uma canção. Dessas que a gente nunca canta sem razão Me diga, garota, será a estrada uma prisão? Eu acho que sim, você finge que não. Mas nem por isso ficaremos parados Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre. Se tanta gente vive sem ter como viver Estamos sós e nenhum de nós sabe onde quer chegar Estamos vivos, sem motivos. Que motivos temos pra estar? Atrás de palavras escondidas nas entrelinhas do horizonte dessa Highway Silenciosa Highway Eu vejo o horizonte trêmulo, eu tenho os olhos úmidos. Eu posso estar completamente enganado Eu posso estar correndo pro lado errado Mas "a dúvida é o preço da pureza" E é inútil ter certeza Eu vejo as placas dizendo não corra, não morra, não fume. Eu vejo as placas cortando o horizonte Elas parecem facas de dois gumes A minha vida é tão confusa quanto a América Central Por isso não me acuse de ser irracional Escute, garota, façamos um trato. Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato Eu posso ser um Beatle, um beatnik ou um bitolado. Mas eu não sou ator, eu não to à toa do teu lado. Por isso garota, façamos um pacto de não usar a Highway pra causar impacto. 110, 120, 160, só pra ver até quando o motor agüenta. Na boca em vez de um beijo um chicle de menta E a sombra do sorriso que eu deixei Numa das curvas da Highway |
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