Tomorrow came too soon
O texto abaixo(O que a gente faz quando...) não pode simplesmente passar em branco, não que eu vá dar uma longa explicação do porque de eu tê-lo escrito ou de onde eu me inspirei pra escrevê-lo. Apenas vou aproveitar o momento oportuno para refletir sobre relacionamentos e um pouco sobre a vida. Talvez seja uma boa nós pensarmos a respeito de vez enquanto ao invés de sair por ai fazendo burrada ou se arrependendo do que poderíamos ter feito. Amor... quem não quer ter um? Mas não adianta apenas ter, deve ser intenso, deve nos fazer bem, acrescentar algo em nossas vidas, ao nosso cotidiano. Para algumas pessoas a paixão aparece de repente, para outras só vem depois de muita procura, também tem aquelas que se apaixonam e embora não sejam correspondidas vivem da ilusão. O que importa é ter em quem pensar (com quem estar) antes de dormir. Será? Na vida a gente gosta de muitas pessoas, quer dar um beijo ali, outro aqui. Só que de uma hora para outra aparece alguém mais interessante, alguém com quem gostamos de passar mais tempo juntos, queremos abraçar mais e, claro, beijar mais! Assim foi comigo. No meio de uma gurizada um menino me conquistou, paixão de infância, pura e inocente. Mesmo eu gostando de vários outros garotos ao longo dos anos, foi ele quem ficou. Era com ele que eu sonhava construir um futuro, era só ouvir o nome dele para o meu coração bater mais forte. Eu vivi a paixão, ano após ano, verão seguido de verão. Até chegar o dia do basta. Acontece que o basta foi ele quem deu e a partir daquele momento eu iniciei minha ilusão. É difícil aceitar um não, ver sonhos sendo desfeitos e enxergar uma realidade completamente diferente da que foi desejada. Acontece, é a vida. Seguir em frente, não? Não! Sentimento é algo que incomoda quando a gente deixa. É algo que vai acabando com nós mesmos se não nos permitimos mudar. Impossível obrigar as pessoas a manter o que não existe mais, assim como é impossível obrigar as pessoas a deixar de sentir. Contudo, posso dizer sim! Sim, é preciso seguir em frente, a vida está ai para ser vivida. Do que adianta viver de ilusão quando a realidade pode ser maravilhosa. Acredito que caímos porque temos que aprender a levantar. Existem tantas coisas ao redor, tanto que o mundo oferece e devemos absorver. Tanta gente querendo participar de nossas vidas, tantos amigos, familiares. O amor existe e pode ser interpretado de inúmeras formas. Acima de tudo devemos ser independentes, sabermos o que queremos realmente, sem ter que deixar que outras pessoas tomem nossas decisões. Não acredito que sentimentos morram por completo, mas que eles se transformem, que eles possam diminuir assim como aumentar. Quando saímos um minuto que seja do nosso mundinho e vamos mais à frente do que estamos acostumados a ir, fica na cara que os nossos problemas são pequenos demais para gerar tanto sofrimento. É pena que o ser humano goste tanto de se auto destruir ao invés de pensar positivo e ter mais vontade de viver. Olhar para trás e ver que estamos fazendo o melhor de nossas vidas é gratificante e é bem assim que deve ser. Não preciso que me digam com quem andar, não preciso que me digam a quem amar, não preciso que me digam quando me apaixonar, não preciso que me digam como devo falar, agir ou olhar. Preciso que me ensinem qual a melhor forma de dar o primeiro passo, me orientem quando não souber para onde ir, me apóiem quando estiver por baixo. Preciso que me façam rir ao invés de chorar! Preciso de um abraço, não de criticas. Pode ser um olhar carinhoso, aconchegante. Nada de fazer aquela cara de quem já sabia e tinha avisado. Aquele que quer ajudar na situação que for deve ajudar, não atrapalhar mais ainda. Quando a nós, cabe conhecermos bem quem nos rodeia, pois surpresas sempre acontecem. Escrevi mais sobre o fim, o basta! O que para mim foi um choque, hoje me mostra o quanto aprendi mais sobre mim e sobre aqueles que me rodeiam. Tenho que escrever sobre quando a paixão chega... aproveitando a oportunidade, mas não hoje! Rolando em meus pensamentos as melhores músicas o dia inteiro, opa, nem sempre as melhores! |
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